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Capítulo VI- Gratidão



Hoje fomos surpreendidos mais uma vez pela bondade, resiliência e gratidão dos nossos irmãos beninoases.

Na escola, após um dia extremamente cansativo, composto por inúmeras visitas domiciliares em pacientes acamados ao redor dos vilages, além dos clássicos atendimentos das nossas crianças, nosso dia terminou em uma “pelada” com as crianças e mais uma vez, uma lição de vida, de empatia, de honestidade, demonstradas por um depoimento de um dos missionários: “durante a correria do futebol, caiu do meu bolso 7000 francos quando estava comemorando o gol com a molecada. Um menino me puxou a camisa, falou: Yovo! (Branco!) e me entregou uma nota de 5000. Uns 5 segundos depois um maior veio com a segunda nota de 2000. Eu coloquei a mão no bolso, percebi que realmente eram meus e fiquei imaginando: eles acharam o dinheiro e pensaram que a única pessoa ali que pudesse ter aquele dinheiro fosse eu e muito provavelmente sem ter nada em casa me procuraram para devolver o dinheiro. Acho que fica a reflexão que pessoas boas e ruins existem em todos os lugares...”



São momentos como esse que nos levam a refletir nas palavras do Mandela: “Você não é amado porque você é bom, você é bom porque é amado”... e mesmo que não pudéssemos dar nada, doar nada, oferecer nada, o amor seria suficiente, porque é isso que eles nos doam, nos demonstram e nos provam diariamente, constituindo uma linguagem única e universal. Uma linguagem só nossa... Gratidão por nos ensinar dia após dia a maior lição de todas!






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